Família

Família
Pode ser quem nos viu crescer,
Quem nos fez gente,
Quem nas nossas quedas nos ergueu
Ou quem ao nosso lado ficou.
Pode ser parente
Ou não,
E morando longe ou perto,
Nem sempre a distância física
É compatível com a emocional,
Porque cada abraço é diferente,
E quando há aquela ligação,
Aí é sensacional.

Há família
Que são parentes,
Há parentes que presentes
E se cria uma relação.
Há família
De prefeitos desconhecidos
Que derrepente ficam nossos amigos
E para a vida seguem conosco.

A vida é feita de relações,
Estas vivem de emoções,
E estás emoções são ritmos de energia.
Em certas alturas da vida,
Será como nas rédeas de um cavalo segurar,
Por isso guia-te pelo que te dá mais alegria
Para que orgulhoso/a de ti possas continuar.

Patrícia Gonçalves

Dedicado a todas as famílias que cujas ligações tremem mas não se desfazem

Rasgo de saudade

Sigo para o trabalho,
Olhando aquela neblina…
Por vezes,
Parece que o tempo veste a nossa alma,
Temos de sossegar
E ter calma.
Todos temos internas tempestades,
Podemos nos chatear,
Zangar,
Temos de priorizar
Quem amamos,
Quem, o nosso tempo, aceitamos partilhar
Para na vida,
À tristeza
Não vivermos amarrados.

Olho o céu,
Me dá aquele rasgo de saudade,
A lágrima caí,
Lembrando momentos partilhados,
E faço aquele sorriso meio embrulhado,
Não é ser forte ou fraco,
Talvez por forças de parte
E comigo ser humilde,
E ser de verdade.

Esse rasgo de saudade
Faz parte
E é bom,
Mas dói…
Todos damos
E deixamos
Nos outros um pouco de nós
Criamos na vida laços
E não nós.

Encontra o equilíbrio na queda
Levanta-te,
Mas se chegares a cair,
Aproveita o impulso
Erguer-te
E segue a sorrir.

Patrícia Gonçalves

Encruzilhada de sentimentos

Os sentimentos…
Danados que são,
Confundem-nos a cabeça e o coração.
Confundem quem se julga forte
E quem se faz de fraco…
Há quem faça jogos de manipulação,
Que brinca com os nossos sentimentos
E emoção.
Pessoas que também sentem
E por mais verdadeiras que sejam
Tudo tem um sabor agridoce.
São um pedaço de mel
Num copo de amargura,
E essa dor na nossa alma perdura.

Confiar ou não,
É uma dúvida,
É uma tortura,
Não quero que moa,
Quero levantar-me,
Seguir,
Erguer-me e poder sorrir.

Não é ou foi segredo o quanto tentei,
Não desisti,
Apenas me priorizei.
Apenas inteira consigo seguir em frente.

Numa encruzilhada de sentimentos entrei,
Foi um labirinto de emoções,
Que me trouxe todo tipo de recordações,
Das boas sempre recordarei,
Das menos boas ficaram como lição
E que não me machuquem mais o coração.

Ass: Patrícia Gonçalves

À partida

À partida,
Todos merecemos o nosso porto seguro,
Vida fluida,
Segura,
E derrubar esse muro,
Que vem de cara obstáculo
E preconceito.

À partida,
Depende de ti a partida,
E o tempo que demora a cada chegada.
A cada salto,
Cada passo à frente,
Estás mais perto
Do que julgavas distante,
E salta se precisares,
Uma e outra vez,
Para espreitar
O que está mais adiante,
Mas que depende de ti alcançar.

À partida,
Nascer e morrer não está na nossa mão,
Mas é no crescer
Que a vida nos faz valer cada tostão.
Viver
não tem preço,
Tal como um abraço apertado
Do ser amado,
Este então nos faz renascer.

À partida
Agradeço pela tua companhia,
Seja no início ou final do dia.

Ass: Patrícia Gonçalves

No caminho

Aldeia da
Luz

O caminho é longo,
Mas depressa já anda a vida.
Todos dias têm as mesmas horas,
Só têm diferentes velocidades,
Parece contraditório,
Mas todos os dias têm diferentes realidades.

No caminho reflito sobre a minha pessoa,
Para traçar um rumo,
Sem pisar ninguém,
E não viver à toa.

É no caminho que escrevo,
Porque é o meu momento de pausa,
De reflexão.
Escrevo sem pressão,
Libertando o que tenho em mim,
Sem tensão na alma,
Nem no coração,
Faço poesia que escreveria eternamente,
Porque ajuda a libertar a mente,
Aumentar minha autoestima
E criatividade.

É nos momentos que passamos a sós
Que somos mais verdadeiros,
E por mais verdades
Que não queiramos encarar,
Damos por nós nelas pensar.

O tempo faz fluir o teu rumo,
A emoção faz o teu impulso,
E nela tens de ter firme pulso
Para de cabeça quente não agir.
Por mais obstáculos que possam surgir,
És tu que escolhes como reagir.

No caminho é longo,
E deixo a imaginação fluir,
Se a escrever me sento bem deixa-me ir,
Alegrar alguém com certeza,
Ter o teu bom feedback é a minha crença.

Patrícia Gonçalves

Quanto vale o tempo

Quantas vezes olhas para trás?
Para o passado,
Para o tempo que passou,
E na memória ficou,
E por alguma razão nos marcou.

Apenas a memória volta atrás.
Podemos voltar atrás no caminho,
E hoje em dia,
Até na programação,
Mas o tempo não volta atrás…

Quantas batidas resta ao coração?
Quanto tempo temos
Para passar com os que amamos?
Demos tudo o que somos?
Dar tudo não é fazer muito,
Mas ser verdadeiro
Em tudo o que fazemos,
Fazer de coração aberto,
Por nós mesmos
E pelos outros.

O tempo não tem preço,
Mas tem valor.
Incalculável,
Para estar com quem gostamos
Estimável,
No que ao trabalho diz respeito.
É do valor do nosso empenho
Que vem o nosso sustento.

Quando pensamos
Nos momentos que queremos congelar,
E tempo insiste em passar…
Não há dinheiro,
Ou valor
Que o faça parar.

Queremos congelar aquele abraço,
Aquele cantar…
Pois sabemos que será eterno,
E é tão doce ouvi-lo sem estar a contar.
Por vezes quero dormir quando ele aparece,
Mas quero aproveitá-lo,
Tenho de o ouvir um pouco
Enquanto não desaparece.

Quanto vale aquele cantar?
Quanto vale aquele abraço?
Quanto vale o tempo?
Direi depende da companhia
Pois a vida deve ser levada
Com amor, paz e alegria.

Patrícia Gonçalves

Oh cravo

Oh cravo,
Que com um simples gesto,
Cravaste uma data.
Oh cravo,
Que diferentes memórias
E significados
Tens para diferentes seres.

Oh cravo
Que és símbolo de mudança,
Que tudo o hoje temos
A esse dia o devemos.

Oh cravo
Que em Portugal,
Tanto mudaste,
E que tantas vidas,
Cá dentro e lá fora,
Alteraste.
Foi tanto sofrimento
No antes e no depois,
Mas que não seja em vão,
A bravura na altura demonstrada
E a coragem de cada um dos que deram voz
Tinham no coração.

Oh cravo,
Símbolo da voz do povo,
Da vontade do povo,
Que com o cravo numa mão
E com cravos de trabalho noutra,
Soubemos dizer não.
E tudo o que hoje temos,
A esse dia o devemos.

Oh cravo,
Que não sejas esquecido,
E levado mais além.
Que no futuro haja um povo mais unido,
Protegido,
Que aquilo que chamam “Poder”
Seja bem atribuído.

Oh cravo,
Para muitos tens significado,
Para esses és símbolo de um dia
Para sempre lembrado
Com muitos nervos,
Esperança
E alegria.
Para outros tantos és feriado,
Que mesmo para esses,
Que desse dia nada têm lembrança,
Que tenham o conhecimento,
Que honrem o dia,
Vivendo o dia-a-dia
Com esperança
E harmonia.
Que a dor passada,
Seja lembrada.
Que a liberdade
Seja honrada,
E valorizada.

Oh cravo,
Que mostras hoje
Que o político tem palco,
Mas o povo é plateia,
Que não se deixa prender na teia,
E junto fala mais alto.
Que não se quebre esta a corrente,
E que o valor humano
Esteja sempre presente.

Patrícia Gonçalves

Abril em Portugal

Como foi antes daquela madrugada?
Como é agora?
Cada um conta a versão de lhe convém,
À medida que o povo contava cada vintém,
Até que um dia
Aquela gente decidiu não ficar parada.

Suprou um vento de mudança,
Que emporrou
Quem hoje chamamos de heróis.
Não se tratava de ser melhor,
Mas sim,
De podermos ser,
Podermos estar,
Podermos viver,
Podermos amar.
Só assim,
Depois de darmos voz
Ao que o coração em silêncio dizia
E pelos nossos direitos lutar,
Fizemos da coragem um movimento
E com sentimento,
Vergar que a nós o fazia.

Foi assim em Abril, em Portugal.
Muito mudou,
E muito há ainda por mudar,
Direitos que apenas em papel
Se fazem parecer,
Há quem com muita palavra
Nos tente manipular.

Ser humano é respeitar
A opinião,
Opção de cada ser
E é ser livre de sua vida viver.

Patrícia Gonçalves

Andorinha

Voa andorinha
Voa,
Essa e a imagem que muitos de ti têm
E do barulho ensurdecedor,
E ao mesmo tempo encantador
que fazes,
Mas há tanto que ninguém vê.

Andorinha
Que voas atrás da primavera,
Batalhadora desde o primeiro voou
Que tanto te custou
Tanta coragem precisaste
E força usaste.

Andorinha
aí andorinha,
Que de tanto voar,
Parece que andar tua cabeça no ar.
Muito lutas-te para cá estares
Contra ventos e adversários
Em teu ninho e pelos ares.

Andorinha
Que do ninho voou,
Pelas cidades
E campos sobrevoou.
A travar desafios e amizades
Para um dia uma família formar,
Seu cantinho conquistar
E por vilas e aldeias
Também cantar.

Andorinha que voas sob cada flor
Misturas o teu preto e branco
Com tanta cor,
Que nossa vida vais pintando.
Numa estação que nos trás
A chuva, o sol e vento,
Essa mistura tela de cores
Vai o nosso dia alegrando.

O tempo vai passando,
Com o teu cantar
E essa palete de cores,
Nos vais animando
E no nosso rosto
Um sorriso desenhando.

Patrícia Gonçalves

Constante procura

Caminhamos,
Corremos,
Caímos,
Damos voltas e voltas,
E os momentos de felicidade
Têm cada vez um prazo mais curto.

Mantém o foco
Essa é a realidade.
Ser feliz
É aproveitar momentos
E viver numa constante procura
Faz parte.

Procuramos,
Ser felizes
Procuramos,
Valores pessoais
Como a lealdade,
Honestidade
E respeito,
Que em nossa personalidade
Estão cravados,
Com humildade
São demonstrados.

Tanta letra e pontuação
Que por nós passa…
Não será essa procura então
As reticências
Das nossas crenças,
E todas as experiências
Gravadas em todas as nossas memórias.
Histórias passadas
Serão contadas.
Que a procura não te enlouqueça,
Nem te desvie do caminho,
Foco em quem queres ser
O pé no chão tem de permanecer.

Patrícia Gonçalves

Não te rendas

Segue,
Por mais que doa,
Acredita em ti,
No que mereces,
És capaz
E no que te satisfaz.

Não baixem os braços,
Arregaça as mangas
E não te rendas,
Baixa o rosto
Apenas para dos olhos tirares a venda.

Render?
O cansaço
moi pernas, costas e braços,
Mas a batalha diária.
Ergo-me
Porque respiro
E se respiro tenho forças para continuar.
Cada passo é um momento,
Vamos aproveitar.

Não me rendo
À dor,
Sou eu que a tenho,
Não me rendo,
À tristeza
Sou eu que a tenho.
Não me rendo,
Porque um dia
Não são dias
E acredito que virão mais alegrias.

Patrícia Gonçalves

Respeito

Respeito
É o valor humano
Que engloba todos os outros.
“Errar é humano”,
É o que diz o povo e é certo,
Mas há erros
Que não se limpam ou tampam com pano.
Respeito,
Pode ser,
A meu ver
Não fazer a terceiros
O que não gostamos para nós.
Parece simples explicar,
Mas cada um de nós tem em mente
Um exemplo para imaginar.

Respeitar
É desejar que a vida traga bons ventos,
Bons ares,
Para que estes arrumem
As mentes perturbadas,
Baralhadas,
Que brincam
E desrespeitam
Pessoas que merecem mais
E devem ser bem amadas.

Respeitar,
É deixar ir
O que nos perturba a mente
E amar-nos a nós
O quanto gostariamos que os outros sejam.

Respeito,
Não tenho de ser igual a outros,
Nem os outros igual a mim.
Não tenho de compreender,
Perceber,
Ou põe-me no lugar,
Mas respeitar
Se é diferente,
Mas me respeita.

Errar,
É Como cair,
Faz parte,
Mas que não vire arte,
Seja só rabisco,
Tudo pode melhorar,
Toca a levantar
As mangas arregaçar
E em nós mesmos trabalhar.
Respeitar os outros como a nós mesmos.

Patrícia Gonçalves

Povo

Povo,
Que tanto sofreste pelo que hoje tens direito.
Povo,
Que destes voz e união,
À esperança que muitos traziam ao peito.
Povo,
De força e coragem,
Foram a voz
Do que muitos traziam no coração,
Mas que por medo permaneceram sós.
Povo,
Que lutas-te,
E de amarras nas mãos te ergueste.

Povo de hoje,
Se hoje és livre,
E cada erro pode ser apenas asneira,
Pensa de outra maneira,
Pensa,
Que nem diferente podias ser,
Se em pé querias permanecer.
Pensa
E luta,
Toda a vida tem valor,
E esta liberdade,
Conquistada com muita dor,
Suor
E amor.
Valoriza aos que te ajudaram a ter voz.

Patrícia Gonçalves

Quem gostamos não parte

Tanto tempo já passou,
E a saudade que para sempre ficou,
Da ligação que sempre tivemos,
E a vida que vivemos.

Lembrar-me-ei
Eternamente,
Das noites passadas
Trocando ideias e filosofias.
Em nossas conversas
Nem sempre estávamos de acordo,
Mas nossa ligação
Nunca dava para o torto
Ficando assim gravada em meu coração.

Já bem diz o ditado
É a falar que a gente se entende,
Experiências e ideais trocamos,
Bons momentos passámos
Em serões hoje lembrados,
Que em mim um sorriso cravaram
De lembranças que para sempre ficaram.

Juntos construímos
Os traços que me inspiram
Muitas vezes em cada poema,
Independente do tema.

Hoje digo que,
Quem gostamos não parte,
pois em cada um de nós deixa parte,
E assim continua vivendo
Em nossa memória
E coração permanecendo.

Liberdade

Eu sou,
Eu sinto,
Eu quero,
E em nada te firo ou magou
Quero ser livre
E expressar-me sem julgamentos.

Tenho os meus conceitos,
Que por mim foram feitos,
Pelo caminho que tracei,
Por tudo que passei,
Pelo que me foi ensinado,
E por cada momento passado.
Pois cada vida é uma música,
Que toca de jeito diferente,
Pois cada um sabe quem é,
O que quer
E o que sente.

Ouvi algures,
“Minha vida é meu fado”,
Nem todos têm de gostar,
Entender,
Ou compreender,
Mas sim respeitar

Viver,
Deve ser como uma dança,
Cada um tem seu jeito,
Ninguém tem de pisar
ou faltar ao respeito.
Põe um sorriso no rosto
E dança…
Liberdade é respeito pela vida de cada um.

Patrícia Gonçalves

Saudade e gratidão

Mar de sentimentos,
De belos momentos,
Vividos,
Sentidos,
Na memória lembrados
Na pele e alma,
Eternamente lembrados.

Saudade…
Marcaste
E em nossos corações ficaste
Não te quero prender,
Mas está dificil largar-te
Quem aprendi a amar
Comigo para sempre vai ficar.

Gratidão,
Sentimento que fica
Por da tua vida ter feito parte
Aprendi a amar-te
Não quero largar-te.

Grata estou
Pelo que em mim deixaste
E para sempre ficaras
Pois nos nossos corações
Deixaste…
Uma imensa saudade.

Sei que quem amamos nunca parte
Que de nós fica a fazer parte,
Na nossa alma e memória
Ficará cravada
E cada lembrança tua
Em mim será arte
Lembrada com um sorriso
E uma lágrima no olho.

Patrícia Gonçalves

Meu sorriso em teu rosto

Para longe eu fui,
Onde teus olhos não me alcançam,
Se no coração marcas deixei
Por ti sempre olharei
E junto de ti ficarei.

Lembra-te,
De mim com um sorriso,
Do que em fotos não ficou registado,
Mas será sempre lembrado.

Quero deixar,
Meu sorriso em teu rosto
E de longe ver-te feliz….
Podes chorar,
Podes sorrir
E chorar de tanto rir.

Abraço é laço de amor
De sentimento
E por vezes de dor.
Abre os teus braços
E abraça a vida,
Disfruta-a entre a chegada
E a partida.

Azul belo e profundo

Azul como o mar
Profundo,
Que o destino estremeceu,
Que com as tempestades amadureceu.
Feito de dores,
E de alguns já desfeitos
Amores.

São histórias vividas,
Capítulos superados,
Que ainda por algumas feridas por sarar,
Segue em frente…

Há muito por escrever.
E a terra
Que o azul do mar não tapou
Um dia será sorriso por tudo o que foi
E orgulho de tudo o que se viveu
Tudo o que se superou.

Azul como céu de um dia belo,
Limpo e transparente,
Faz o tempo voar
E sua companhia
Agradecer e contemplar.

Ser feliz por tabela

Procuro ser feliz
Mas por inteiro
E não por um triz.

Quero ser,
Ver e fazer felizes
Amigos,
Conhecidos
E familia…
Que mesmo que pensem estar esquecidos,
No meu coração
E sorriso
Permanecerão.

Quero a felicidade terceira
Sempre à minha beira
Quer ver a ruga de um sorriso
Por inteiro
E não apenas por um friso.

Quando quando sorrimos de felicidade,
Não vemos,
Nem importa a idade,
Importa a emoção,
Exportada do coração.

Gosto de ver-te sorrir,
E sem pensar em mim…
Ser feliz por tabela.
Considero isso
Uma honesta e sincera
Felicidade.

À procura de um tema

Procuro um tema
Para escrever um poema,
Para que sinta a vida a fluir
A passar,
Sem deixar de sorrir.

Vivo procurando,
E os desafios superando.
Mesmo com algumas dúvidas surgindo,
Sigo de cabeça erguida sorrindo.

O tempo voa
E o passado
É a experiência que nos veste.
Nem sempre é suficiente
E passamos frio…
Bate um arrepio,
Batemos o dente,
E vestimos um casaco.

Vivemos,
Caímos
E superamos…
Porque o relógio só anda para a frente