Família Pode ser quem nos viu crescer, Quem nos fez gente, Quem nas nossas quedas nos ergueu Ou quem ao nosso lado ficou. Pode ser parente Ou não, E morando longe ou perto, Nem sempre a distância física É compatível com a emocional, Porque cada abraço é diferente, E quando há aquela ligação, Aí é sensacional.
Há família Que são parentes, Há parentes que presentes E se cria uma relação. Há família De prefeitos desconhecidos Que derrepente ficam nossos amigos E para a vida seguem conosco.
A vida é feita de relações, Estas vivem de emoções, E estás emoções são ritmos de energia. Em certas alturas da vida, Será como nas rédeas de um cavalo segurar, Por isso guia-te pelo que te dá mais alegria Para que orgulhoso/a de ti possas continuar.
Patrícia Gonçalves
Dedicado a todas as famílias que cujas ligações tremem mas não se desfazem
Quero ver-te dançar, Sorrir, Balançar, E a saltar.
Quero ver-te dançar, Quero ver-te mexer, Quero-te prometer Que não te vou atrapalhar.
Quero ver-te dançar E a ti me juntar, Fazer o tempo parar, Vamos aproveitar.
Quero ver-te dançar, Fotografar cada instante, Cada passo atrás E cada passo adiante.
Quero ver-te dançar, Na praia e à luz da lua, Ou até mesmo na cidade no meio da rua… Dançar alegra vida de quem dança, E dos que a sabem apreciar, Vamos, toca a mexer, Nunca é tarde para começar.
Sigo para o trabalho, Olhando aquela neblina… Por vezes, Parece que o tempo veste a nossa alma, Temos de sossegar E ter calma. Todos temos internas tempestades, Podemos nos chatear, Zangar, Temos de priorizar Quem amamos, Quem, o nosso tempo, aceitamos partilhar Para na vida, À tristeza Não vivermos amarrados.
Olho o céu, Me dá aquele rasgo de saudade, A lágrima caí, Lembrando momentos partilhados, E faço aquele sorriso meio embrulhado, Não é ser forte ou fraco, Talvez por forças de parte E comigo ser humilde, E ser de verdade.
Esse rasgo de saudade Faz parte E é bom, Mas dói… Todos damos E deixamos Nos outros um pouco de nós Criamos na vida laços E não nós.
Encontra o equilíbrio na queda Levanta-te, Mas se chegares a cair, Aproveita o impulso Erguer-te E segue a sorrir.
Os sentimentos… Danados que são, Confundem-nos a cabeça e o coração. Confundem quem se julga forte E quem se faz de fraco… Há quem faça jogos de manipulação, Que brinca com os nossos sentimentos E emoção. Pessoas que também sentem E por mais verdadeiras que sejam Tudo tem um sabor agridoce. São um pedaço de mel Num copo de amargura, E essa dor na nossa alma perdura.
Confiar ou não, É uma dúvida, É uma tortura, Não quero que moa, Quero levantar-me, Seguir, Erguer-me e poder sorrir.
Não é ou foi segredo o quanto tentei, Não desisti, Apenas me priorizei. Apenas inteira consigo seguir em frente.
Numa encruzilhada de sentimentos entrei, Foi um labirinto de emoções, Que me trouxe todo tipo de recordações, Das boas sempre recordarei, Das menos boas ficaram como lição E que não me machuquem mais o coração.
À partida, Todos merecemos o nosso porto seguro, Vida fluida, Segura, E derrubar esse muro, Que vem de cara obstáculo E preconceito.
À partida, Depende de ti a partida, E o tempo que demora a cada chegada. A cada salto, Cada passo à frente, Estás mais perto Do que julgavas distante, E salta se precisares, Uma e outra vez, Para espreitar O que está mais adiante, Mas que depende de ti alcançar.
À partida, Nascer e morrer não está na nossa mão, Mas é no crescer Que a vida nos faz valer cada tostão. Viver não tem preço, Tal como um abraço apertado Do ser amado, Este então nos faz renascer.
À partida Agradeço pela tua companhia, Seja no início ou final do dia.
Gosto de viajar Tal como muita gente, Este gosto é relativo, Pois há quem vá para passear, Há quem vá por obrigação.
Viajar Ajuda a espairecer, A acalmar a mente, A conhecer muita gente, A desafia-nos, A desenrascararmo-nos, E muitas experiências viver.
A viagem Pode ser curta ou comprida, E no trajeto tudo pode acontecer, Segue aproveitando o caminho, E com a mente calma, Seja no regresso ou na ida.
Há viagens que nos entristecem, Outras servem para nos engrandecer, Mas não se deixe abater, Coisas tristes podem acontecer, O amanhecer Traz mais magia, Uma nova esperança E alegria.
É no acordar e respirar Que novas forças surgem. Viaja pelo teu ser, De manhã ou ao entardecer E não te esqueças de viver.
O caminho é longo, Mas depressa já anda a vida. Todos dias têm as mesmas horas, Só têm diferentes velocidades, Parece contraditório, Mas todos os dias têm diferentes realidades.
No caminho reflito sobre a minha pessoa, Para traçar um rumo, Sem pisar ninguém, E não viver à toa.
É no caminho que escrevo, Porque é o meu momento de pausa, De reflexão. Escrevo sem pressão, Libertando o que tenho em mim, Sem tensão na alma, Nem no coração, Faço poesia que escreveria eternamente, Porque ajuda a libertar a mente, Aumentar minha autoestima E criatividade.
É nos momentos que passamos a sós Que somos mais verdadeiros, E por mais verdades Que não queiramos encarar, Damos por nós nelas pensar.
O tempo faz fluir o teu rumo, A emoção faz o teu impulso, E nela tens de ter firme pulso Para de cabeça quente não agir. Por mais obstáculos que possam surgir, És tu que escolhes como reagir.
No caminho é longo, E deixo a imaginação fluir, Se a escrever me sento bem deixa-me ir, Alegrar alguém com certeza, Ter o teu bom feedback é a minha crença.
Dança, A sós Ou com companhia, Sente a música, Sente o espaço, Solta o corpo, Vive a som, Vive o momento, E harmonia. Sente e deixa-te levar Que não é só para embalar, É para bailar, É Para encantar, E para uma emoção expressar.
Dança, Deixa o som da música te envolver, Deixa o corpo se mexer. Ela dá-te alegria A cada movimento, Ajuda-te a aproveitar o momento.
Dança, Liberta ritmo, E tira o pé do chão, Solta essa energia, Essa emoção Presa no coração E balança…
Dança, Faça sol Chuva ou vento, Enquanto se dança não faz mau tempo. A música embala o corpo, A respiração ajuda a controlar, Que na próxima haja folgo. E que a alma nunca perca o fogo.
Dança, A sós Ou com companhia, Sente a música, Sente o espaço, Solta o corpo, Vive a som, Vive o momento, E harmonia. Sente e deixa-te levar Que não é só para embalar, É para bailar, É Para encantar, E para uma emoção expressar.
Dança, Deixa o som da música te envolver, Deixa o corpo se mexer. Ela dá-te alegria A cada movimento, Ajuda-te a aproveitar o momento.
Dança, Liberta ritmo, E tira o pé do chão, Solta essa energia, Essa emoção Presa no coração E balança…
Dança, Faça sol Chuva ou vento, Enquanto se dança não faz mau tempo. A música embala o corpo, A respiração ajuda a controlar, Que na próxima haja folgo. E que a alma nunca perca o fogo.
Quantas vezes olhas para trás? Para o passado, Para o tempo que passou, E na memória ficou, E por alguma razão nos marcou.
Apenas a memória volta atrás. Podemos voltar atrás no caminho, E hoje em dia, Até na programação, Mas o tempo não volta atrás…
Quantas batidas resta ao coração? Quanto tempo temos Para passar com os que amamos? Demos tudo o que somos? Dar tudo não é fazer muito, Mas ser verdadeiro Em tudo o que fazemos, Fazer de coração aberto, Por nós mesmos E pelos outros.
O tempo não tem preço, Mas tem valor. Incalculável, Para estar com quem gostamos Estimável, No que ao trabalho diz respeito. É do valor do nosso empenho Que vem o nosso sustento.
Quando pensamos Nos momentos que queremos congelar, E tempo insiste em passar… Não há dinheiro, Ou valor Que o faça parar.
Queremos congelar aquele abraço, Aquele cantar… Pois sabemos que será eterno, E é tão doce ouvi-lo sem estar a contar. Por vezes quero dormir quando ele aparece, Mas quero aproveitá-lo, Tenho de o ouvir um pouco Enquanto não desaparece.
Quanto vale aquele cantar? Quanto vale aquele abraço? Quanto vale o tempo? Direi depende da companhia Pois a vida deve ser levada Com amor, paz e alegria.
Oh cravo, Que com um simples gesto, Cravaste uma data. Oh cravo, Que diferentes memórias E significados Tens para diferentes seres.
Oh cravo Que és símbolo de mudança, Que tudo o hoje temos A esse dia o devemos.
Oh cravo Que em Portugal, Tanto mudaste, E que tantas vidas, Cá dentro e lá fora, Alteraste. Foi tanto sofrimento No antes e no depois, Mas que não seja em vão, A bravura na altura demonstrada E a coragem de cada um dos que deram voz Tinham no coração.
Oh cravo, Símbolo da voz do povo, Da vontade do povo, Que com o cravo numa mão E com cravos de trabalho noutra, Soubemos dizer não. E tudo o que hoje temos, A esse dia o devemos.
Oh cravo, Que não sejas esquecido, E levado mais além. Que no futuro haja um povo mais unido, Protegido, Que aquilo que chamam “Poder” Seja bem atribuído.
Oh cravo, Para muitos tens significado, Para esses és símbolo de um dia Para sempre lembrado Com muitos nervos, Esperança E alegria. Para outros tantos és feriado, Que mesmo para esses, Que desse dia nada têm lembrança, Que tenham o conhecimento, Que honrem o dia, Vivendo o dia-a-dia Com esperança E harmonia. Que a dor passada, Seja lembrada. Que a liberdade Seja honrada, E valorizada.
Oh cravo, Que mostras hoje Que o político tem palco, Mas o povo é plateia, Que não se deixa prender na teia, E junto fala mais alto. Que não se quebre esta a corrente, E que o valor humano Esteja sempre presente.
Minhas histórias, Feitas de erros, De lições, De quedas, De amores, E dores.
Vida que dava um livro. Das reflexões que fazemos, Nada devemos de omitir, Quer a parte que erramos, Quer a parte de nos faz sorrir, Onde caímos, E a força que para levantar precisamos.
Força, Vinda do amor próprio, Sorri De orgulho em ti, Sorri, Sabes a diferença entre o bem e o mal, O certo e o errado, Que o que te machucou Custa a ser curado, Mas quando falas das vivências Com um sorriso O sol faz de cada ferida Uma marca de orgulho. Foi uma passagem, Um mergulho, Que doeu, E fereu, Mas me ensinou E muitas lições me deu.
Experiências Moldam-nos o corpo e alma, Ajudar-nos a levar a vida com mais calma.
Mãe natureza, Que traz chuva e vento, Como os nossos suspiros De desalento. Mãe natureza, Que traz sol, Para vermos brilhar As águas do mar, Para o girassol Ver girar. Tantos exemplos posso eu buscar, Dos momentos em que a natureza Parece connosco comunicar.
Como dizer Que todo mundo tem seus momentos, Suas luas E o seu tempo. Uma birra Ou briga Faz na nossa cabeça Uma tempestade, Mas com um sorriso E/ou abraço Transforma o nó em laço. Depois do nosso coração A tempestade ter agitado O seu bater É valorizado E lembrar daquele ditado “Não há bem que sempre dure, Nem mal que nunca acabe”.
Vê a chuva a cair Como se tua alma lavasse. Sente o sol, E o teu corpo aquecer Para te lembrar, E nunca esquecer, De quem um dia te fez sorrir Gostavas que te abraçasse.
Como foi antes daquela madrugada? Como é agora? Cada um conta a versão de lhe convém, À medida que o povo contava cada vintém, Até que um dia Aquela gente decidiu não ficar parada.
Suprou um vento de mudança, Que emporrou Quem hoje chamamos de heróis. Não se tratava de ser melhor, Mas sim, De podermos ser, Podermos estar, Podermos viver, Podermos amar. Só assim, Depois de darmos voz Ao que o coração em silêncio dizia E pelos nossos direitos lutar, Fizemos da coragem um movimento E com sentimento, Vergar que a nós o fazia.
Foi assim em Abril, em Portugal. Muito mudou, E muito há ainda por mudar, Direitos que apenas em papel Se fazem parecer, Há quem com muita palavra Nos tente manipular.
Ser humano é respeitar A opinião, Opção de cada ser E é ser livre de sua vida viver.
Voa andorinha Voa, Essa e a imagem que muitos de ti têm E do barulho ensurdecedor, E ao mesmo tempo encantador que fazes, Mas há tanto que ninguém vê.
Andorinha Que voas atrás da primavera, Batalhadora desde o primeiro voou Que tanto te custou Tanta coragem precisaste E força usaste.
Andorinha aí andorinha, Que de tanto voar, Parece que andar tua cabeça no ar. Muito lutas-te para cá estares Contra ventos e adversários Em teu ninho e pelos ares.
Andorinha Que do ninho voou, Pelas cidades E campos sobrevoou. A travar desafios e amizades Para um dia uma família formar, Seu cantinho conquistar E por vilas e aldeias Também cantar.
Andorinha que voas sob cada flor Misturas o teu preto e branco Com tanta cor, Que nossa vida vais pintando. Numa estação que nos trás A chuva, o sol e vento, Essa mistura tela de cores Vai o nosso dia alegrando.
O tempo vai passando, Com o teu cantar E essa palete de cores, Nos vais animando E no nosso rosto Um sorriso desenhando.
Caminhamos, Corremos, Caímos, Damos voltas e voltas, E os momentos de felicidade Têm cada vez um prazo mais curto.
Mantém o foco Essa é a realidade. Ser feliz É aproveitar momentos E viver numa constante procura Faz parte.
Procuramos, Ser felizes Procuramos, Valores pessoais Como a lealdade, Honestidade E respeito, Que em nossa personalidade Estão cravados, Com humildade São demonstrados.
Tanta letra e pontuação Que por nós passa… Não será essa procura então As reticências Das nossas crenças, E todas as experiências Gravadas em todas as nossas memórias. Histórias passadas Serão contadas. Que a procura não te enlouqueça, Nem te desvie do caminho, Foco em quem queres ser O pé no chão tem de permanecer.
Segue, Por mais que doa, Acredita em ti, No que mereces, És capaz E no que te satisfaz.
Não baixem os braços, Arregaça as mangas E não te rendas, Baixa o rosto Apenas para dos olhos tirares a venda.
Render? O cansaço moi pernas, costas e braços, Mas a batalha diária. Ergo-me Porque respiro E se respiro tenho forças para continuar. Cada passo é um momento, Vamos aproveitar.
Não me rendo À dor, Sou eu que a tenho, Não me rendo, À tristeza Sou eu que a tenho. Não me rendo, Porque um dia Não são dias E acredito que virão mais alegrias.
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