Mãe natureza

Mãe natureza,
Que traz chuva e vento,
Como os nossos suspiros
De desalento.
Mãe natureza,
Que traz sol,
Para vermos brilhar
As águas do mar,
Para o girassol
Ver girar.
Tantos exemplos posso eu buscar,
Dos momentos em que a natureza
Parece connosco comunicar.

Como dizer
Que todo mundo tem seus momentos,
Suas luas
E o seu tempo.
Uma birra
Ou briga
Faz na nossa cabeça
Uma tempestade,
Mas com um sorriso
E/ou abraço
Transforma o nó em laço.
Depois do nosso coração
A tempestade ter agitado
O seu bater
É valorizado
E lembrar daquele ditado
“Não há bem que sempre dure,
Nem mal que nunca acabe”.

Vê a chuva a cair
Como se tua alma lavasse.
Sente o sol,
E o teu corpo aquecer
Para te lembrar,
E nunca esquecer,
De quem um dia te fez sorrir
Gostavas que te abraçasse.

Patrícia Gonçalves

Passarinho da ribeira

Passarinho da ribeira,
Por verdes pastos
E albufeiras
Te passeias…

Passarinho da ribeira,
Chega a minha beira
E faz chegar a mim
Noticia dos meus.

Passarinho da ribeira,
O que mói por dentro
É saudade,
É vontade
De abraçar
Pela eternidade.

Nos cantares
Que cá por casa ouço
“Passarinho da ribeira
Eu também sou teu irmão
Tu tens pena nas asas
Eu tenho-as no coração”

Cantares,
Que deixarão saudades
Mais tarde,
Hoje,
De coração aberto
Aproveito
Este e todos os cantares,
Que cravados no peito
Ficarão
De certo.

O passarinho da ribeira,
Quem de ti se lembrou
Um dia irá voar,
Um rio de lágrimas irá surgir
E sempre irei lembrar
Que a coisa mais bela
É e sempre será
Ver-te sorrir.

Patrícia Gonçalves